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sábado, 4 de julho de 2009

DUNGA, Sorte ou Competência?


A Seleção Brasileira de Futebol entrou em mais uma competição muito questionada por todos os torcedores e imprensa. Como sempre, isto acontece com a nossa Seleção, nunca está boa para todos, é muito difícil 170 milhões de pessoas aceitarem as ideias de um treinador, ainda mais sendo o Dunga.
Dunga, sempre questionado desde as categorias de base do Internacional, pelo seu jeito forte de jogar, marcar e chutar, jeito grosso em campo e aguerrido, teve uma carreira brilhante no futebol, levantou várias taças, jogou em vários clubes do mundo, mas foi com a Seleção Brasileira de 1990 onde começou a se destacar na sua vida. Com Sebastião Lazaroni, como treinador da Seleção Brasileira, naquele ano, ele foi para a Copa sem muita sorte, perdemos para a Argentina, em um erro de marcação e fomos eliminados. Quatro anos depois veio a Copa dos Estados Unidos. Dunga, então, foi convocado para ser o líder da Seleção de 1994, em campo e fora dele. Entendia tudo do esquema tático que Carlos Alberto Parreira e Zagalo, técnico e auxiliar técnico respectivos, queriam dele. Ele se tornou um disciplinador em um grupo com estrelas como Romário, que era um indisciplinado, mas decidido; até companheiro de quarto os dois se tornaram, para um segurar o outro e chegar num objetivo final, o Título Mundial de 1994, o Tetra Campeonato para o Brasil, o maior título da carreira de Dunga como jogador de futebol. Dunga ainda teve mais 4 anos de Seleção, foi até 1998, mas perdeu a final para a França. Então, resolveu encerrar a carreira assinando contrato com o Internacional por mais 1 ano e meio, parando definitivamente em dezembro de 1999.
Hoje, cerca de dois anos como treinador da Seleção Brasileira, com 45 jogos no comando, 31 vitórias, 10 empates e apenas 4 derrotas, nenhum treinador atingiu este número. Dunga foi Campeão da Copa América em 2007, título que não foi suficiente para provar que ele é o treinador adequado para o Brasil. Mas, com o Título da Copa das Confederações na África do Sul, deixou todos os críticos calados pela forma que foi conquistado. Sua aposta deu certo na semifinal contra a África do Sul, em um gol de falta, onde ele colocou o lateral direito no lugar do lateral esquerdo, apenas para bater a falta tão bem cavada pelo Ramires, com isto, causou o Gol da vitória, classificando o Brasil para a final da Copa.
Na final, contra os Estados Unidos, país que o Brasil já tinha vencido na primeira fase com extrema facilidade, o Brasil terminou o primeiro tempo com 2 x 0 no placar de desvantagem. Então, para o segundo tempo, Dunga colocou os jogadores, que se tornaram reservas durante a competição, Elano e Daniel Alves. O Brasil fez 3 gols em 39 minutos e se tornou Tri-Campeão da Competição. Nenhum outro país tem 3 títulos desta competição. Dunga conseguiu mais este feito, acabando com todas dúvidas relativa aos jogadores e esquema tático.

Leo Soares

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